Ademário dos Santos Filho (Mainho) |
- Ademário nasceu em Santos, em 1964, e foi batizado por Frei Cosme.
Família
- É Ademário Filho quem nos conta:
Morávamos no Morro de São Bento, minha família frequentava a Igreja do Valongo e Frei Cosme sempre foi presente em nossas vidas.
Guardo uma lembrança de minha mais remota infância, lá pela metade de 1969, quando me deparei com a figura terna e humilde de Frei Cosme.
Ele vinha visitar minha avó paterna, trazendo-lhe a comunhão. Lembro, como se fosse hoje, do seu porte imponente na cozinha da vovó. Ali ela costumava deixar um pote grande de vidro, com bolachas de água e sal, ao lado do filtro de barro. Era onde o frade matava sua sede, após a subida pelas longas escadarias do morro.
Eu, encantado por aquela presença singular, acompanhava todos os movimentos com a maior atenção. Já meus pais, Ademário dos Santos e Adélia Martins dos Santos, nunca se cansavam de externar o imenso orgulho, pelo fato de seu casamento ter sido celebrado pelo querido frei do Valongo.
1963: Casamento dos pais de Ademário
Coroinha
- Até a Primeira Comunhão, em 1976, Ademário frequentou, por vários anos, a catequese coordenada por Frei Cosme. E lembra que já antes de sua primeira eucaristia, chegou a ser improvisado como coroinha, diversas vezes.
- Por essa época os coroinhas escasseavam cada vez mais no Valongo, e a precária saúde de Frei Cosme já não lhe permitia recrutar nem treinar os diletos acólitos, outrora tão numerosos.
Leia em “Histórias de Coroinha” a passagem:
“A Galheta”
- Ademário também acredita ter sido um dos últimos coroinhas de Frei Cosme. E complementa:
Depois de minha primeira comunhão entrei para a JUFRA (Juventude Franciscana) e logo em seguida nos mudamos do Morro de São Bento. Aí, minha vida teve uma explosão de novidades, mas aquele universo de criança em que estava acostumado a viver, ficou fortemente marcado dentro de mim.
- Lembra muito das atitudes de humildade de Frei Cosme e principalmente de um dos seus conselhos mais repetidos:
Obedecer sempre o pai e a mãe.
Música
- Na fase pós-Valongo, Ademário passou a frequentar a Igreja São Judas, no Marapé. Ali, juntamente com outros jovens, participava do Coral e tocava violão. Os ensaios do grupo geralmente se realizavam junto ao altar da igreja.
- E foi num desses animados dias de treinamentos musicais, que Ademário passou por nova reviravolta de vida: Um amigo da turma o chamou para, em pleno altar, apresentar-lhe uma nova colega, a pianista Cecília.
- Dali em diante, a afinação entre Cecília e Mainho foi em crescendo constante, com a harmonia musical e pessoal evoluindo em paralelo, tanto em corais ou recitais, como no namoro ou Casamento.
- No matrimônio geraram um casal de filhos, enquanto na música deram existência ao conjunto santista “Gózzoli Coral e Orquestra”.
Pela foto não me lembro do Ademário, é provável que eu tenha sido coroinha após ele, mais também me lembro que na minha época tinha outro coroinha que morava próximo a rua São Bento , seu nome é Agostinho Ferrão Neto De qualquer modo fico feliz por mais esse amigo do Frei Cosme. Seja bem vindo Ademário e Paz e Bem.
D. Catarina. Eu sou filho o Ademário e da Adélia. Meus avós maternos é D. Maria e S. Martins e avós paternos DonaZinha e Manoel. Na sua foto de casamento, conheço seus padrinhos a d. Maria (Mariquinha) e o S. Maneco . Hoje a D. Maria mora na Joaquim Távora e meus pais moram no mesmo prédio 1 andar acima.
Vc e sobrinho neto da Aninhas que costurava para noivas? Sou Catarina Pinheiro mas as sua mãe e suas tias me conhecem por Lili .
Sera que conheço sua familia Ademário ?