Suely Ribella |
- Suely nasceu em Santos, no bairro do Valongo.
- Sua infância transcorreu em torno de dois dos mais importantes pontos de referência do bairro: O Externato Roland e a Igreja de Santo Antônio. A escola lhe ensinou a escrever as primeiras letras e palavras, enquanto no templo onde já fora batizada, assimilou os princípios cristãos, no catecismo, precondição básica para a Primeira Comunhão.
- Na adolescência e juventude seguiu amadurecendo nessas mesmas duas vertentes. Conheceu a poesia e, aos poucos foi definindo a vocação literária. Seguiu em frente também, no âmbito da religiosidade. E Suely destaca:
Fui Marianinha, Aspirante e Filha de Maria. Lembro das Missas do segundo domingo do mês, às sete horas da manhã. Ainda me emociono, parece que ouço as vozes dos queridos Congregados Marianos: Do Prata ao Amazonas, do mar às cordilheiras… inesquecível hino…
- Isso já nos tempos em que Frei Cosme, frequentador infalível dos eventos organizados pelos jovens Marianos, circulava entre eles, atendendo e aconselhando a todos que o procuravam.
- Aí Suely completa:
Lembro das festas de Nossa Senhora… num 31 de maio, de ano que não me recordo, tive a honra de coroar Nossa Senhora, por indicação da Darlinda (Amiga nº 20)… recordo ainda da Trezena de Santo Antônio… sem falar nas festinhas, bailinhos e do nosso grupo de teatro, formado pelo amigo José Auro (Amigo nº 21)…
- Já na passagem para a vida adulta, Suely comenta que:
… Com o tempo fui perdendo contato com as pessoas,
à revelia de minha vontade.
- Suely Ribella, no entanto, jamais abandonou a paixão pelas letras e palavras. Formou-se advogada, casou e teve um filho.
- E completando as rápidas recordações, a escritora e poeta, arremata com ênfase:
Agora, sabe quem batizou meu filho?
Frei Cosme! Sim! No Valongo!
Afinidades…
- O Site pesquisou dezenas de pensamentos poéticos na obra de Suely Ribella.
- Objetivo: Descobrir o mais harmonizado com os ensinamentos de Frei Cosme.
- O escolhido:
Há pessoas que amam
Para serem amadas…
O certo é amar
Desinteressadamente.
tempos saudáveis que não voltam mais.
Também nasci nesse bairro, e estudei no Externato Roland, com dona Francisca, Jurema e Madalena, tempo bom.
Eu também estudei nele, dona Francisca, e suas duas filhas.