Carlos Alberto José |
- Nasceu na cidade de Santos/SP, em 1949.
- Sua família morava na Rua Marquês de Herval, quase ao lado da igreja do Valongo.
Infância e Adolescência
- Desde pequeno, Carlos acompanhava a mãe, católica fiel nas cerimônias religiosas que ela frequentava com assiduidade. O pai nem tanto, pois trabalhava muito.
- Durante uma dessas idas ao convento do Valongo, foi apresentado a Frei Cosme e com ele fez o Catecismo e a Primeira Comunhão.
- Lá pelos 16 anos entrou para a Congregação Mariana, onde permaneceu até 1969. Desse período guarda inúmeras e boas lembranças.
Congregação Mariana do Valongo
- Dos eventos vividos como Congregado, enumera com saudade os passeios ao lado dos amigos marianos, as excursões para fora de Santos, os campeonatos de pingue-pongue, ressaltando alguns bailinhos, muito bacanas, organizados pelos Congregados com a ajuda das Filhas de Maria. Menciona com destaque especial as peças de teatro que chegaram a ser noticiadas pelo jornal “A Tribuna“. Nelas sempre desempenhava papéis de destaque, pois fazia muito sucesso junto à ala feminina, por ser um dos “galãs” da turma.
- Ao realçar alguns dos parceiros de palco, dá para perceber o carinho especial dedicado ao “Diretor” José Auro (Amigo n.º 21), que lhe oferecia “grandes personagens”, também ao “Roteirista” Roberto (Amigo n.º 22), que o ajudava a escrever bilhetes ou cartas para flertes mais complexos, sem esquecer outro grande “Ator”, o Alfredo (Amigo n.º 24). Aí aproveita para falar de outros companheiros queridos, daqueles tempos: Adelson (Amigo n.º 26), Carlos Affonso (Amigo n.º 23), Ildete (Amigo n.º 28), Toninho (Amigo n.º 25 – irmão mais velho do Alfredinho), Flávio (Amigo n.º 4), Germano (Amigo n.º 3), Clodoaldo (Amigo n.º 5), Alzirinha (Amiga n.º 12), Virgínia (Amiga n.º 9), Osmarina (Amiga n.º 10), Silvina (Amiga n.º 27), …
Ensinamentos de Frei Cosme
- Em meio a todo esse mosaico de nomes e eventos, de meio século atrás, Carlos guarda dois exemplos de conselhos do amigo Frei Cosme, que muito o influenciaram na vida.
- O primeiro, fruto de admoestações do frei, depois de observá-lo em discretas porém conhecidas abordagens de paquera sobre algumas Filhas de Maria. Por mais de uma vez o frade o chamou de lado – Carlos enfatiza o teor de carinho embutido no diminutivo de seu nome – para lhe tascar:
Carlinhos, toma jeito e cria vergonha!…
- O segundo, em momentos mais suaves, era uma espécie de mantra, que a cada ano que passa amplia seu significado. Nele, Frei Cosme sempre lhe pedia para:
Ser amigo de todo mundo.
Continuação da História
- Os tempos passaram, com Carlos cada vez mais distante do Valongo. Formou-se em Administração de Empresas, casou com Jane, em longevo matrimônio que lhes trouxe dois filhos, um menino e uma menina.
- Poucos anos atrás sofreu um baque na saúde, mas vem se recuperando progressivamente e até faz planos para, em breve, voltar ao trabalho, mesmo aposentado.
grande amigo e ator.