Nestes 374 anos de presença franciscana no Santuário Santo Antônio do Valongo, com certeza, por aqui passaram inúmeros frades, mas um, em especial, mesmo falecido em 1978, permanece vivo na lembrança de muitos, o Frei Cosme.
Frei Cosme marcou a vida daqueles que tiveram sua presença desde a infância, com suas visitas às escolas do bairro, a juventude com sábios conselhos, as famílias formadas a partir do sacramento do matrimônio por ele testemunhado e ainda contaram com sua presença em velórios e missas de sétimo dia, que com seu jeito especial sua fala acentuada nos “erres”, devido a sua origem alemã, tanto confortaram.
Assim, por esses e outros inúmeros motivos, os quais, certamente aqueles que com ele conviveram poderiam citar, foi que dia 8 de junho de 2003, após 25 anos de sua morte, seu corpo foi exumado e transladado do cemitério do Paquetá para o altar de São Benedito neste Santuário. É aqui, no Valongo que ele tanto amou e, com seu exemplo da verdadeira vivência franciscana, continua presente, trazendo na memória dos que o conheceram ou ainda deixando, aos que não tiveram esse privilégio, seu olhar amigo.
Cleide Augusto
Artigo publicado originalmente na página 6 do Jornal FRA do Santuário de Santo Antônio do Valongo (Edição n.º 10, Maio/Junho de 2014 – Santos/SP). |
Bom dia. Nasci na rua visconde do embare n. 123 com a rua São Bento no bairro chinês. Fui batizado, 1.a comunhão e crisma com padre Cosme. Fui para o seminário de frei Galvão e Agudos. Nasci em 1947 – jose antonio fernandes – apelido Portuga. Morando quase no Mosteiro de São Bento. Amigo de Alfredo F. Nunes. Hoje procuro contato com os amigos José Áureo entre outros.