Roberto Andrade de Brito |
- Quando Roberto nasceu, em 1943, em Santos/SP, sua família morava na rua São Bento, a poucos metros do Convento de Santo Antônio do Valongo.
- A avó cantava no Coro da Igreja e também pertencia à Ordem Terceira, hoje chamada Ordem Franciscana Secular (OFS).
- Desde pequenino, pela mão da vovó, Roberto ia às cerimônias no Valongo e logo se encantou por Frei Cosme. Com ele fez o catecismo, a primeira comunhão e mais tarde o casamento.
- Ainda assim, Frei Cosme, com todo o seu poder de persuasão, tentou mas não conseguiu arregimentar o escorregadio amiguinho, nem para o time dos coroinhas, muito menos encaminhá-lo para o seminário.
- Roberto, porém nunca se afastou. Por temperamento próprio, preferiu outras formas de ficar próximo ao querido frei.
- Já rapazote e por um bom período, tornou-se uma espécie de “secretário” para assuntos de casamentos e batizados. Suas tarefas mais importantes consistiam em levar os proclamas de casamento até a Cúria e de lá trazer, de volta para o Convento, os documentos já processados, devidamente assinados.
- Em paralelo o adolescente passava longas horas com o sacerdote que o ajudava nas tarefas escolares em que tinha dificuldades. Na matemática de forma especial. Era o momento marcante, em que o monge franciscano emoldurava as pacientes explicações algébricas com seu inesquecível sorriso carinhoso… Uma das mais fortes lembranças que Roberto guarda do padre amigo. O mesmo sorriso brincalhão que dedicava à criançada, eternamente a seu redor…
- Pela metade dos anos 1960, Roberto entrou para a Congregação Mariana do Valongo, onde realizou profícua parceria com o José Auro (Amigo nº 21), na organização de festas e eventos religiosos, às vezes em conjunto com as Filhas de Maria.
- Por essa época Roberto conheceu outro Congregado, o Carlos Afonso (Amigo nº 23) com quem estreitou amizade e laços familiares, ao casar-se com uma de suas cinco irmãs, a Creusa, por sinal batizada por Frei Cosme.
- Contador formado, Roberto foi transferido para São Paulo pelo mesmo Banco Holandês Unido, em que trabalhava em Santos.
- Em 1978, no dia do falecimento de Frei Cosme, recebeu a notícia, em pleno expediente. Imediatamente cancelou seus compromissos do dia, descendo a serra para participar do velório, missa de corpo presente, cortejo e enterro do grande amigo, no Cemitério do Paquetá.